sexta-feira, 19 de março de 2010

PROFESSORES REGENTES 2010

MATUTINO

5ª SÉRIE A CLAUDIA /JANETE
5ª SERIE B PAULO
6ª SERIE A MARIVONE
7ª SERIE A ADERSON
7ª SERIE B LUCIA PADILHA
8ª SERIE A DARCI
8ª SERIE B CLECI/ CELSO
1ª SERIE A ROSANGELA/ AMÉLIA
1ª SERIE B JANICE/ VALDIRENE
1ª SERIE C ESTELA/ ROSELI
2ª SERIE A MARCIA
2ª SERIE B NIVALDO
3ª SERIE A MARINA
3ª SERIE B ELTON

VESPERTINO

5ª SÉRIE A ARLETE/ LUCIA PASQUALI
5ª SERIE B MARIA HELENA
6ª SERIE A LURDINHA
6ª SERIE B NEUSA/ DANIELE
7ª SERIE A CLACI
7ª SERIE B TERESA
8ª SERIE A REJANE
8ª SERIE B JAQUELINE
1ª SERIE A ADRIANA
1ª SERIE B CLEVI/ GABRIELA
2ª SERIE A BERENICE
2ª SERIE B ALBINO
3ª SERIE A MARIA DE LORENA

NOTURNO

1ª SERIE A VALDICLÉIA/ MARLENE
2ª SERIE A JOBER/ ÉDINA
3ª SERIE A ANGELA/ RENE
3ª SERIE B ELTON/ SIRLENE

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA

ENS. MÉDIO SALA 1: CHAIANA/ PAULA
ENS. MÉDIO SALA 2: ELIANE
ENS. FUNDAMENTAL: VANDERLEI

ESPANHOL: CLEUDEMARA
SALA DE RECURSOS: GLEICE
E-TEC BRASIL:ELTON
VIVA ESCOLA/ ARTES VISUAIS: MAIARA
VIVA ESCOLA/ INVEST. CIENTIFICA: BERENICE
VIVA ESCOLA/ ESPORTES:MARIA HELENA

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 23 de março


MURAL DA ESCOLA
PROFESSOR: Albino Müller
DISCIPLINA:Sociologia

CONSELHO ESCOLAR

Gestão: 2010-2012

Presidente:
Ivete Câmera Tesser

Representante da Equipe Pedagógica:
Jania Scherer
Lucia Flach Pasquali

Representante do Corpo Docente:
Maria Renilda de Lorena
Angela Maria Dalla Rosa Lorenzi

Representante da Equipe Técnico-Administrativa e Assistente de Execução:
Nilva Zambonin Geier
Sonia Mª Moras Gomes

Representante da Equipe Auxiliar Operacional:
Lenir Salete Freitas dos Santos
Maria Cerli Gomes

Representante dos pais de alunos e/ou responsáveis:
Terezinha Pellegrini
Geni Dalla Costa


Represente do Grêmio Estudantil e/ou alunos:
Josieli de Oliveira
Lucas Santin

Representante da APMF;
Paulo Jair Pilati
Andrei Acco

Representante dos movimentos sociais organizados da Comunidade:
Simone Antes
Alzenir Zanatta

APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

Gestão:2010-2012


Presidente:
Sérgio Ghizzi

Vice-Presidente:
Claudir Loch

1º Secretário:
Albino Muller

2º Secretário:
Adair José Arisi

1º Tesoureiro:
Edegar Montagna

2º Tesoureiro:
Paulo Jair Pilati

1º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo
Aderson Dalla Costa

2º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo
Claci Lavall

Conselho Deliberativo e Fiscal de Pais:
Jorge Luis Verginio
Alécio Scolari
Andrei Acco
Simone Nicolau

Conselho Deliberativo e Fiscal de Professores:
Berenice P. Dalla Costa
Elton Gelhen

Conselho Deliberativo e Fiscal de Funcionários:
Cleodemara Andreoli Arnhold
Veroni Severo dos Santos

segunda-feira, 15 de março de 2010

Texto dissertativo e argumentativo é diferente?

E aí, pessoal?!
Estamos na discussão e aprendizagem do texto dissertativo e dissertativo argumentativo, também de opinião, mas há algumas diferenciações. Isto é, nem sempre o texto dissertativo-argumentativo, apresenta as mesmas características do "texto de opinião" publicado em jornais ourevistas..
Às vezes, lemos em jornais – Opinião do Jornal X – que coloca rapidamente ideias veiculadas em poucas linhas sobre diversos temas (assuntos) do momento. Esse é o texto de Opinião.
Entretanto, há o editorial que busca argumentos consistentes para temas do momento.

DEFINIÇÃO:

1)Texto dissertativo: não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

2) Textos argumentativos têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto.
Características: além de explicar, persuade e modifica o comportamento do interlocutor.
Linguagem impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.

Fonte: www.algosobre.com.br

Estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão.

1) Introdução(1º parágrafo) tema a ser discutido, a ideia central, tese(tópico frasal) a ser discutida. Tudo é sinônimo. Só para você entender as diferentes designações. É preciso ter um problema. Desenvolver a argumentação e buscar possíveis soluções (conclusão) para o problema.
Exemplos:
- A violência nas escolas acontece por quê?
- É importante a participação da família na escola?
- As Olimpíadas de Matemática e de Língua Portuguesa estão a serviço de quem?
- Por que no século XXI ainda precisamos de polícia para proteger as escolas?
- Não gostamos do nosso uniforme escolar. O que podemos fazer para mudá-lo?
- As regras estabelecidas no regimento interno das escolas, não são cumpridas, em parte, por quê?
- É importante o uniforme escolar, por que nos ensina que não podemos protestar contra o uniforme que a “firma” irá nos impor, futuramente?(declaração de um pai).

Estrutura recomendada: mínimo 4/máximo 6 linhas; dois períodos.
Apresentação do assunto: tese+dois objetos para argumentação.

O primeiro parágrafo deve chamar a atenção do leitor, localizá-lo na proposta, mostrando a evolução da tese.
É importante saber que alguns termos podem ser deixados de lado: ‘atualmente’, ‘hoje em dia’, ‘desde épocas remotas’, ‘nos primórdios’, ‘o mundo de hoje’, ‘a cada dia que passa’, ‘no mundo em que vivemos’, ‘na atualidade’, etc.
Expressões: ‘tipo assim’, ‘né, daí, então, etc. (recursos da oralidade).
Não existe fórmula mágica para escrever. O que é preciso é o hábito da leitura, da escrita e do senso crítico.
Enfim – leia diferentes tipologias textuais, escreva seus textos e discuta com seu professor.

2) DESENVOLVIMENTO

Os parágrafos fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento.

3) CONCLUSÃO
Retoma-se a tese, sintetizando as idéias gerais do texto ou propondo possíveis soluções para o problema dis

Reunião com Pais









O Colégio Estadual de Marmeleiro-Ensino Fundamental e Médio realiza, hoje,15 de março,a primeira reunião com pais/responsáveis dos alunos do Ensino Fundamental e Médio.
A reunião ocorrerá nos três turnos - matutino, vespertino e noturno.
Assuntos:
- Eleição da APMF e Conselho Escolar-Gestão-2010-2012.
- Projeto Permanente de Envolvimento da Família na Vida Escolar
- Regimento Interno da Escola.
- Sistema de Avaliação e Recuperação
- Informações gerais sobre a escola.
Os diretores Ivete Câmera Tesser e Celso Pedro Scolari, conduziram a reunião.

terça-feira, 9 de março de 2010

Histórico da Garota e Garoto Estudantil do CEM

Em 2009 foi a 16ª edição, do Concurso Garota e Garoto Estudantil do Colégio Estadual de Marmeleiro.
No início o concurso realiza-se para eleger a Rainha dos Estudantes. Só a partir do 2002, a promoção passou a ser chamada de Garota e Garoto Estudantil do Colégio Estadual de Marmeleiro e nela foram incluídos os rapazes. Essa promoção chamou a atenção dos estudantes e da comunidade, pois era a 1ª vez que os rapazes desfilavam.
Muitos deles desejavam participar da promoção, mas poucos tinham coragem de enfrentar a passarela. Entretanto, no ano 2002, alguns tomaram coragem e enfrentaram o desafio. Hoje é uma disputa entre os rapazes para participar do desfile e tornar-se o Garoto do Colégio.
Em 1994,eleita a primeira Rainha dos Estudantes: Carla Flach;
Em 1995: Alissandra Soletti;
Em 1996: Fernanda Cardoso e Gilberto Rodrigues;
Em 1997: Adriana Calegari Bandeira;
Em 1998: Cristiane Junges de Freitas;
Em 1999: Edinéia Brambila;
Em 2000: Keli Drai;
Em 2001: Elisiane Karla Assunção;
Em 2002: Garota Estudantil: Sheila Cardoso e Garoto: Alessandro Loss;
Em 2003: Garota: Tâmily Miotti e Garoto Estudantil Tiago Ghizzi;
Em 2004: Laura Miotti e Diego Thomasoni;
Em 2005: Daiane Dahmer e Leocardo Zanini.
Em 2006: Vanessa Schmidt e Anildo Faller Welter;
Em 2007: Michele Mecabô e Marco Aurélio Simão Junior;
Em 2008: Veridiane Beilner e Rafael Rauber Nicolau;
Em 2009: Luana Tonial e João Paulo Henrique da Silva.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Livros para leitura 2009-2010

LIVROS VESTIBULAR UEL 2009 E 2010
O vestibular 2010 para a Universidade Estadual de Londrina teve sua lista de obras literárias renovada no ano passado, o único ator mantido foi Machado de Assis, os estudantes interessados podem conferir a lista de obras logo abaixo:
• “Marília de Dirceu” - Tomás Antonio Gonzaga
• “Inocência” - Visconde de Taunay
• “Esaú e Jacó” - Machado de Assis
• “Sonetos” - Florbela Espanca
• “Estrela da vida inteira” - Manuel Bandeira
• “Vestido de noiva” - Nelson Rodrigues
• “Toda poesia” - Ferreira Gullar
• “Levantado do chão” - José Saramago
• “Morangos mofados” - Caio Fernando Abreu
• “Ponciá Vicêncio” - Conceição Evaristo
______________________________________________________

Livros mais solicitados em Vestibulares

- A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
- Lira dos Vinte Anos - Álvares de Azevedo
- O Cortiço - Aluísio Azevedo
- A Morte de Quincas Berro D'água - Jorge Amado
- Gabriela Cravo e Canela - Jorge Amado
- Dona Flor e seus Dois Maridos - Jorge Amado
- Cartas Chilenas - Tomás Antônio Gonzaga
- Marília de Dirceu - Tomás Antônio Gonzaga
- Macunaíma - Mário de Andrade
- Dom Casmurro - Machado de Assis
- Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
- O Alienista - Machado de Assis
- Espumas Flutuantes - Castro Alves
- Lucíola - José de Alencar
- Helena - José de Alencar
- Iracema - José de Alencar

Primeiros Professores do CEM

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis “.
Fernando Pessoa (1888-1935), poeta português.

PRIMEIROS PROFESSORES

Ademir Pedro Acco (in memorian)
Ademir Orlando Giordani
Alice Olinquievicz
Célia Matias
Dionísio Sedor
Ernesto Schaffrath
Francisco Marques Vaz (in memorian)
Ivone Lopes Pilati
Izabel Proceski
Lia Carlota Müller
Lieta Müller Berté
Jerome Carvalho Schmidt (in memorian)
Juarez Carvalho Schimidt (in memorian)
Maria Altiva Meotti
Dr. Nelson Rosalino Sandini(in memorian)
Rubin B Shultz
Vili Valdir Meotti (in memorian)

Gestores do CEM - 1971 a 2010

“O nosso caminho é feito pelos próprios passos,
mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!”


DIRETORES
VICES
SECRETÁRIAS


Próspero Valmir Ceccato (1971-1974)
Secretária: Ivone Lopes Pilatti

Jerome Carvalho Schimidt ( 1975 ) ( in memorian )
Secretária: Silué Maria Arno

Silué Maria Arno (1976)
Secretária: Sueli Arno Apel (in memorian)

Francisco Marques Vaz (1977) (in memorian)
Secretária: Silué Maria Arno

Jerome Carvalho Schimidt (1978-1982) (in memorian)
Secretária: Silué Maria Arno

Sueli Arno Apel (1983) (in memorian)
Secretária: Silué Maria Arno

Arceline Leal Elias (1989-1988)
Secretário: Ernesto Schafrath

Ernesto Schafrath (1999)
Secretária: Maria Sebben Perin

Maria Sebben Perin (1990-1995)
Diretor auxiliar – 1991-Ernesto Schafrath
Celso Pedro Scolari
Secretárias: Zélia de Oliveira Schultz – até 1993
Nilva Zambonin Geier a partir de 1994

Ivo Zanella (1996-1977)
Vice – René Duguay de Liz
Secretária: Nilva Zambonin Geier

Celso Pedro Scolari (1998-2000)
Vices – Ivete Câmera Tesser
Adair Arisi
Secretária: Nilva Zambonin Geier

Ivete Camera Tesser (2002-2004)
Vice – Lúcia Clair Flach Pasquali
Secretária: Nilva Zambonin Geier
(Em 2002 não ocorreu eleição nas escolas estaduais do Paraná e a direção foi por indicação).

Ivete Câmera Tesser (2004 – 2006)
Diretor Auxiliar - Celso Pedro Scolari
Secretária: Nilva Zambonin Geier

Ivete Câmera Tesser (2006 –2008)
Diretor Auxiliar: Celso Pedro Scolari
Secretária: Nilva Zambonin Geier

Ivete Câmera Tesser (2009...
Diretor Auxiliar: Celso Pedro Scolari
Secretária: Nilva Zambonin Geier


Só ocorreram eleições para diretores a partir de 1997, salvo em 2002, que foi por indicação. Antes de 1997 o diretor era cargo de confiança.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Um pouco da minha história na escola


Profª Marina Niceia Cunha

Memórias

O Colégio Estadual de Marmeleiro É história e faz parte da história do Brasil, do Estado do Paraná e do Município de Marmeleiro a partir de 1970.
E se nossa escola aconteceu na história a partir dessa data, bom saber quais histórias marcantes aconteceram no ano de sua fundação.
Em 1970 a seleção brasileira conquista o tri no México – e todos entoavam "setenta milhões em ação, (...) salve Brasil do meu coração. De repente é aquela corrente pra frente, salve a seleção"!
Na educação, o livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire propõe uma pedagogia libertária "cada homem seja valorizado pelo que é, onde a liberdade do povo deve atender à perspectiva do oprimido e não do opressor, procura conscientizar e capacitar o povo para a transição da consciência ingênua a consciência crítica com base nas fundamentações lógicas do oprimido".
A partir das ideias de Paulo Freire, as políticas públicas passam a se preocupar, então, com o direito da Educação de Jovens e Adultos... (Nesse tempo por aqui, a alfabetização se fazia através do MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização). Contribuí com tal programa, alfabetizando pais de alunos e alunos fora da idade escolar sob a luz de lampiões, na pequena igreja, da fazenda Jaciretã, em Renascença-PR. Sem material didático, catava “sucata” para elaborá-los. Aliás, naquele tempo o que mais se valorizava numa professora era a “criatividade” para demonstrar que sabia ensinar. Bom, fiz o máximo com o mínimo, decorando a igreja com cartazes de partes importantes dos conteúdos. Algo que me rendeu muita tristeza e decepção, pois algumas “beatas” da comunidade, concluíram que era uma ofensa a Deus. Rasgaram e jogaram fora “meus pobres materiais didáticos”. Recebi ordem de não colocar mais nada nas paredes da “Casa de Deus.” A partir daí... só escritas no caderno dos alunos. Na época, perpassava pelos 17 anos e nada me assustava. Entretanto, sempre havia uma mãe “beata” de olho nas minhas aulas. Nunca entendi o porquê de uns cartazes com o alfabeto e figuras de revistas mostrando imagens e palavras retiradas da Revista Manchete e Cruzeiro, Capricho, Ilusão, Bianca, Pato Donald me condenaram ao fogo do inferno. Mas dei “conta”, ensinando o be a ba, as lições da cartilha, a cópia, a caligrafia, o cantar da leitura e da tabuada. Confesso que muitas vezes, vi espanto nos olhos dos alunos.
Lembro-me que um deles, se aproximou da carteira que eu usava como mesa, e disse-me: “Professora, somos “alemon”, lá em casa, falamos “alemon”, é difícil eu aprender o português. Mas, eu gostava das aulas alegres com recortes e busca de palavras nas revistas para aprender novas palavras, ver as figuras nos quadrinhos, ler a história com meus colegas, desenhar as histórias... e colocar tudo direitinho na parede o nosso trabalho.
Até hoje me lembro desse aluno. Se desinteressou completamente das outras atividades propostas. E na minha inexperiência, não consegui ajudá-lo. Não fazia mais nada, apesar de todas as minhas insistências. Nesse tempo não havia acompanhamento didático – pedagógico. Eu estava sozinha. Um preconceito religioso (?) acabou com minha “sala de aula”. Entretanto, o ano letivo (1969) terminou. Voltei para Marmeleiro, frustrada.
(Fui parar na Fazenda Jaciretã(onde a plantação de pinus prosperava), Renascença, como professora porque terminei o Ginásio em 1968. Dois filhos estudar em Francisco Beltrão o 2º Grau, era impossível, financeiramente, na minha família. Tudo pago. Momento de decisão. Quem vai?

Apaixonada pelo Magistério, pois já havia tido alguma experiência lá em Pranchita, lancei-me de cabeça ao desafio de voltar à escola, indicada por uma colega que concluíra o ginásio comigo e trabalhava no escritório da Dambros...Precisa-se de professora na tal fazenda para turmas multisseriadas e aulas para Jovens e Adultos(MOBRAL). Á noite, cada aluno trazia um lampião. A pequena Igreja(sala de aula) ficava tomada pela fumaça.Eu cheirava a fumaça ao voltar para casa. Tomar banho, onde? No rio? Na bacia que já deixava com água antes de ir para a escola. Fiquei literalmente "morena" pelo sol e a fumaça encardidera.

E no final do ano, nenhum salário(diga-se de passagem que não recebi salário algum durante um ano).
A Prefeitura(Secretário) do município se nega pagar. Justificativa:a firma deveria tê-lo feito. Depois de muita conversa, a firma me paga alguns poucos dinheiros, os quais gastei comprando presentes para a família - felicíssima.1969 - fui lesada).
( Desde que vim morar em Marmeleiro, fiz os concursos para professora. Três se bem me lembro. Todos aprovada. Mas não podia assumir porque era menor). Era menor para assumir sala de aula, entretanto, para fazer o concurso, não. Vá entender. Lá em Pranchita era menor, mesmo assim, assumi sala de aula).

E vieram as promessas...

Em 1970 - meu desafio - Pocinho, comunidade de Marmeleiro, com a promessa do Secretário de Educação da época de que se “lá aguentasse” , pois, alunos estavam fora da idade escolar porque professores abandonavam todo ano as turmas – Classes Multisseriadas. Eles precisavam terminar as séries. Se isso ocorresse – teria eu, numa escola da cidade “um lugar ao sol”, isto é, uma sala de aula. “Aguentei” (suprimo aqui, parte da história)...

Em 1971 - professora da 2ª série primária no Instituto Nossa Senhora da Consolação (Colégio das Irmãs).
Em 1971, 03 de março, começamos o Normal Colegial (hoje Magistério) e mais o curso de Técnico em Contabilidade. Desisti dele, após alguns dias, pois lecionava no período da manhã, cursava o Normal Colegial à tarde; fazer Contabilidade à noite, tornou-se impossível. Escolhi dedicar-me ao Curso Normal Colegial e a minha sala de aula.
Mas para a história do Colégio Estadual de Marmeleiro, 1º de março de 1970, decreto 21.876 de 1º/12/1970 marca sua fundação. Para o aluno, o que marca é o início das aulas. E é por isso que ousei marcar essa data como aniversário em nome de todos os ex-alunos. Ousadia?!

“Anos Rebeldes”,(anos 70), fusca de tala larga e festival de MPB. E aqui, na Passarela do Sudoeste, a TV preto e branco dava sinal, a rádio (A Celinauta ) de Francisco Beltrão imperava e os campeonatos da LERBE movimentava as torcidas da região.
A SEM(Sociedade Esportiva Marmeleiro) reunia torcedores “fanáticos” no campo abaixo da antiga - Delegacia da Polícia Militar-, Av. Dambros e Piva e o Campo da antena, porque o time da época “ganhava todas”. Os torcedores se postavam atrás das traves torcendo pelo time na maior “gritaria”. Entremeio essas manifestações, havia a preocupação com os alunos que concluíam o Ginásio e tinham que se deslocar a Francisco Beltrão, ou Curitiba para cursarem o 2º Grau, inclusive, a Universidade. E é claro, a Universidade Federal do Paraná.
Quanto aos professores. A maioria lecionava com o 2º grau. Poucos lecionavam e cursavam a faculdade. Uns em Curitiba, outros em Guarapuava, Rio Grande do Sul, e finalmente, Palmas.

Nessa década também se discutia a importância do jovem “servir o exército”. Enquanto o pai acreditava que o filho ia se tornar mais homem nas fileiras, as mães choravam pela “perda” do filho querido que sofreriam nos quartéis as mais duras lições. Mas os moços queriam partir para esse tal mundo desconhecido e orgulhosos voltavam para casa mostrando o peito marcado por pincel de tinta preta sua adesão ao exército brasileiro.

Em 1970, era lhes oferecido os lugares para “servir”. Do que me lembro, todos os sonhadores queriam partir para a “distante” Brasília. Quantas mães choraram a distância do servir a Pátria, inclusive, aqui em Marmeleiro, entre elas, minha mãe.
E lá, seus meninos, em Brasília, “frequentavam” as aulas buscando cursar ou concluir uma série para não perder o ano quando voltassem para casa. Alguns, concluíram a 1ª série do Curso de Contabilidade, e não queriam reprovar na 2ª série, enquanto “serviam o exército”. O importante era não perder tempo nos estudos, mesmo servindo a Pátria...
E quando voltavam para casa, ostentava no peito uma camiseta onde podia se ler –“Mãe, a Pátria devolve seu filho”.
E retornavam às aulas. E buscaram novos destinos.Levando os diplomas expedidos pela escola.

No Colégio Estadual de Marmeleiro, lecionei, inicialmente, Religião(assim era chamada a disciplina naquele tempo). Recebia na época, o salário de professora primária(a Prefeitura Municipal, cedeu meu padrão para tais aulas).Isto sem contar que já algum tempo eu fazia esse trabalho voluntariamente. Mas passei lecionar no Ginásio Manoel Ribas(hoje Escola Telmo Octávio Muller) e no Colégio Estadual de Marmeleiro(por tal salário). Eram muitas turmas nos turnos: matutino, vespertino e noturno. Fui secretária durante uns meses. Mais tarde,lecionei Língua Portuguesa.
E daí para frente, são outras histórias.

Colégio Estadual de Marmeleiro completará 40 anos


Rafael Barzotto
DIÁRIO DO SUDOESTE
26 de fevereiro de 2010, p.A20

" Na próxima semana, dia 3 de março, o Colégio Estadual de Marmeleiro completará 40 anos de dedicação ao ensino no município. O colégio não é o mais antigo na cidade, muito menos da região Sudoeste, mas hoje conta com o maior número de estudantes em Marmeleiro. E para celebrar data tão importante a coordenação do colégio está preparando uma série de atividades envolvendo alunos e comunidade.
A coordenadora das atividades de comemoração, Professora Marina Niceia Cunha, contou que as atividades não acontecerão unicamente no dia 3 de março, mas sim durante todo o ano de 2010. " Este será o ano do Colégio Estadual de Marmeleiro, não o dia em que o colégio comemora 40 anos", filosofou a professora.
As atividades programadas com os alunos estão entre as mais variadas possíveis. A professora conta que serão ações que envolvem atividades artísticas e de literatura entre outras.
Cada professor é responsável por planejar atividades com uma turma de alunos. E além das atividades alusivas aos 40 anos do Colégio, os professores e alunos estão elaborando uma revista para publicar tudo o que aconteceu na história do colégio, neste longo período de dedicação ao ensino em Marmeleiro.
"O Colégio Estadual de Marmeleiro contribuiu com minha formação no tempo de estudante e é a escola na qual leciono a 25 anos. Sou parte da história dessa escola, assim como muitos dos meus colegas professores e professoras pedagogas. Aprendi a respeitar a entidade que me acolheu como profissional da educação. Mais que respeito tenho verdadeira paixão pela escola", finalizou a docente.

terça-feira, 2 de março de 2010

Feliz Aniversário!

Querida escola
Amanhã você completará 40 anos.
40 anos se diz a idade da maturidade
da concretização de muitos sonhos
e de novos sonhos
porque para sonhar não tem idade.
Muito já realizamos sob seu teto
Muito ainda realizaremos em nome da educação.

40 anos do Colégio Estadual de Marmeleiro

Fundação: 1º de março de 1970








1º de março de 1970 a 1º de março de 2010

“A humanização do homem, que é sua libertação permanente,
não se opera no interior da sua consciência,
mas na história que ele deve fazer e refazer constantemente” .

E ASSIM COMEÇOU A NOSSA HISTÓRIA...

Desde a criação do município de Marmeleiro, oficialmente, em 25 de novembro de 1961, as autoridades que se constituíram no novo município, preocupavam-se com a questão da educação, melhorando e ampliando o ensino de 1ª a 4ª séries existentes. Entretanto, observou-se a necessidade de cursos de nível médio. Tiveram início, então, conversações entre pais e autoridades do município para que se viabilizassem cursos que atendessem os anseios dos jovens da época.
Em 1965 é criado o Curso Ginasial. O estabelecimento de ensino chamou-se Ginásio Governador Manoel Ribas, mantido pela CENEG (Campanha Nacional de Escolas Gratuitas). Mais tarde CENEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade).
Entretanto, os alunos que desejavam continuar os estudos no 2º Grau (hoje Ensino Médio), precisavam deslocar-se a Francisco Beltrão, ou sair do município e residir em locais onde houvesse escolas com essa modalidade de ensino.
Surge, então, o entendimento entre as autoridades da época para que se estenda em Marmeleiro uma extensão do Curso Comercial de Francisco Beltrão.
Em março de 1970 começa a funcionar o Colégio Comercial com a 3ª série do 2º Grau, no prédio da Escola D. Pedro I, Bairro Alvorada, como extensão do Colégio Comercial de Francisco Beltrão.
Pelo Decreto 21.876 de 1º/12/70 é criado o Colégio Comercial Estadual de Marmeleiro desmembrando-se de Francisco Beltrão.
A partir de 1990, o Colégio Estadual de Marmeleiro assume a administração do Colégio Cenecista Santa Rita – Curso de Magistério. Nesse mesmo ano é criado o Curso de Magistério público, com implantação gradativa de 4 anos, pela resolução nº 4040/90. Reconhecido pela Resolução nº 2179/94 de 25/04/94, em março de 1991, o Colégio passa ter sede própria, na rua Laurindo Crestani, 300 - Centro.
Foi implantado de forma gradativa o curso de Educação Geral em 1994, com autorização de funcionamento sob Resolução nº 4821/94 de 10/10/94, sendo reestruturado, a partir de 1999 dentro das exigências da nova LDB.
Os cursos de Magistério e Contabilidade foram extintos em 1999 e o Colégio passa a ofertar o Ensino Fundamental e Médio, recebendo o nome de Colégio Estadual de Marmeleiro – Ensino Fundamental e Médio.
A história da escola está entrelaçada a várias outras histórias que envolvem Diretores, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Pais, Alunos, Ex-alunos, APMF, Conselho Escolar e pessoas da comunidade como colaboradores.
O trabalho administrativo e pedagógico rendeu-lhe destaque na TV Escola e TV Paulo Freire. E escola foi destaque no município de Marmeleiro, em pesquisa de opinião pública de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, Ano 2007 e 2009.
Em 2010 oferece os seguintes cursos:
- Ensino Fundamental e Médio (regular);
- Ensino Fundamental – 8ª série do Ensino Fundamental e 1ª e 2ª Ensino Médio, (Pedagogia de Alternância) de forma gradativa na Casa Familiar Rural de Marmeleiro, que tem como mantenedora o Governo do Estado do Paraná, através do convênio ARCAFAR/SEED/SEAB;
- EJA(Educação de Jovens e Adultos) Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio.
- APED (Ações Pedagógicas Descentralizadas) atendendo alunos na Escola Rural Municipal Souza Naves, Linha Alto São Mateus, no Clube de Mães, comunidade Santo Antonio e na Escola Municipal Perseverança, em Marmeleiro.
- Curso de Espanhol para alunos e comunidade;
- E-TEC Brasil (MEC) – Cursos Profissionalizantes: Técnico em Secretariado e Técnico em Gestão.
- Programa Viva Escola (atividades realizadas em período contrário, nas disciplinas de Artes, História e Educação Física).
O Colégio Estadual de Marmeleiro oferece Sala de Apoio (5ª séries) e Sala de Recursos (5ª a 8ª séries, alunos que passam por avaliação psicopedagógica).
Totalizando 1.340 alunos, 52 professores, 4 Professoras Pedagogas e 22 funcionários.
A direção da escola está a cargo da Profª Ivete Câmera Tesser e Profº Celso Pedro Scolari.
O Colégio Estadual de Marmeleiro ao longo desse tempo conquistou a credibilidade em escola pública estadual em Marmeleiro e municípios vizinhos.

Fonte de pesquisa:documentos constantes na Secretaria do Colégio e conversas com professores da época.
Organização:Profª Marina Niceia Cunha e Profª Lúcia C. Flach Pasquali
Fotografias: Profª Marina

Matéria publicada no Jornal de Beltrão, de Francisco Beltrão, dia 03 de março de 2010, p.4.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem foi adolescente aborrecente?

CRÔNICA
Marina Nicéia Cunha
Profª. de Língua Portuguesa

Digam-me as pessoas mais ou menos na casa dos 40 a 50(ou mais), - no seu tempo você foi um adolescente aborrecente? Se tiver 20 anos mais ou menos também serve a reflexão.
Os cinquentões e cinquentonas certamente dirão, mas que adolescência, que, que...!? “Nessa tal idade já estávamos na labuta, não havia tempo pra os tais momentos de “aborrecência”. O pai e a mãe davam logo um jeito arrumando uma forma de acalmar os hormônios e os chiliques. Havia água pra tirar do poço e encher o tanque pra mãe lavar roupas, ir cortar vassoura pra varrer o terreiro lá no “Campinho da Antena”; moer milho pra fazer quirela pros pintinhos e galinhas no pátio, arrancar e cortar mandioca pros porquinhos no chiqueiro. Pras meninas que terapia maravilhosa!Lavar louças e bombrilar as panelas que eram penduradas ora no paneleiro de parede, ora no paneleiro de escadinha decorado com toalhinhas de crochê e bordados”. Será que resta por aí, algum desses paneleiros, ainda?
Quem diria! Tarefas domésticas era terapia em nosso adolescer. Ninguém nunca nos aconselhou no tempo da “curvatura da vara”, psicólogo, psiquiatra ou coisa que o valha para resolver “problemas” na adolescência. Afinal, tais profissionais moravam em nossa casa sem nada entender de Freud e seus adeptos.
E os adolescentes, estigmatizados de “aborrecentes”, hoje, eta palavrinha feia!, quando insistiam em suas “crises”, havia um remédio mais drástico. Buscar ele mesmo na casa da vizinha uma varinha de marmelo, cujos pais a preparavam frente aos possíveis infratores, lentamente..., passando-lhe óleo de cozinha, rapidamente no fogo e depois a penduravam numa das paredes da cozinha bem a vista de todos. Quebrou promessa, a varinha comia solta nas pernas dos infratores. Ai, como doía!(assim diziam os peraltas). Eu nunca a experimentei, mas a consumi muitas vezes para longe das vistas de meus pais para que ela não entrasse em cena lá em casa nos meninos que teimavam em fugir e ir nadar no Rio Marmeleiro, algo sempre denunciado pelas comadres olhudas que viam tudo, inclusive, a garotada doidivanas nadando nus, para não molhar a roupa e se denunciar em casa.
E todos entendiam a princípio a adversa mensagem. Nunca um pai ou mãe afirmou: - “Não sei o que fazer com meu filho (a)”. “Chame o Conselho Tutelar (naquele tempo, a Polícia)”. A varinha comia solta nas pernas dos pobres garotos de calças curtas e para completar, ir à missa confessar esses e outros pecadinhos, nada de vestir a roupa domingueira, nada de cinema. Havia castigo pior do ficar sem ir a matiné de domingo no Cine Norodi? Não assistir ao filme de Tarzan ou de farwest? Bater os pés no chão ao som do tropel de cavalos, gritos de índios e tiros dos bandidos e mocinhos. Naquele tempo ainda não se ouvia falar de violência nos filmes. Os gritos do Tarzan voando de galho em galho, índio matando e sendo morto pelos mocinhos que manejavam habilmente o revólver e carabinas, a chegada da cavalaria americana para salvar o FORT, era motivo de diversão e gritaria no cinema... Subentenda-se que não havia as tecnologias que as crianças e adolescentes têm atualmente. O cinema tornara-se a mais saudável diversão da criançada e adultos dos idos de não tão antigamente.
Deixando de lado as reminiscências, apesar de tudo, pais não foram acusados de omissos. Pais e filhos tinham seus problemas resolvidos na família. Havia hora e tempo pra tudo. Regras e valores a serem cumpridos e respeitados. Isso era castigo? Maldade? Tudo depende dos conceitos de vida, da educação que recebemos e de nossa visão de mundo.
Em tal época, crianças e adolescentes tinham compromisso de estudar e estudar porque o governo não mandava nada para as escolas; tudo saía do bolso dos pais que exigiam aprovação nos estudos. Pobres, como muitos hoje, batalhavam para dar “estudo” aos filhos porque acreditavam que este lhes daria uma vida melhor. Era compromisso deles com a futura profissão do filho. Se houve pais que não deixaram os filhos estudarem quando eu era adolescente, não me lembro, lembro-me sim, das exigências da família quanto a isso. Também não me lembro de tantos filhos em idade “aborrecente”, tantos sem perspectiva, tantos jogando a vida fora e vivendo apenas o momento”conforme eles mesmos afirmam.
Os tempos eram outros, é claro. Porém, será que algumas lições do passado não precisam ser retomadas? Que tipo de “varinha de marmelo” os pais poderiam usar hoje? Naturalmente, não sou favorável à violência física. O que fazer para que os adolescentes não se tornem tão “aborrecentes” a ponto de serem execrados da sociedade? Acredito ser uma tarefa árdua para pais e educadores no presente momento.

Uma Educação Física Desenvolvimentista

Professor Aderson Dalla Costa.

Inicialmente quero agradecer a Professora Marina por disponibilizar este espaço tão importante na divulgação e socialização de matérias e artigos voltados à educação.

Iniciei no Programa de Desenvolvimento Educacional em 2008 com o objetivo delineado de organizar um projeto de estudo que fosse além das fronteiras da atual Educação Física, que me desse um novo norteamento depois de transcorridos 20 anos desde minha formação essencialmente técnica.
Sendo professor realizei muitos cursos de formação continuada ao longo desta caminhada a partir de minha formação visando me adaptar à crescente demanda da nova realidade na educação.
O Programa PDE trouxe uma mudança de paradigma, uma nova forma de ver a instituição escolar inserida no sistema capitalista e os desdobramentos, sócio econômicos e cultural.
Uma mudança de paradigma é condição fundamental para mudança das práticas educativas, para mudar é preciso então entender por que, para que e, principalmente, como fazer essa transição teórico-prática.
O projeto desenvolvido teve como base a Educação Física Desenvolvimentista e resultou da importância de entender o aluno como um ser em desenvolvimento nas áreas motor, cognitiva e afetivo-social e como cada uma dessas esferas, que são interligadas, afetam o comportamento e a aprendizagem.
O público alvo foi a 5ª série A do período matutino de 2009 onde realizei baterias de testes de habilidades motoras, tais como motricidade global e fina, organização espacial e lateralidade, para mensuração foi usada a escala de desenvolvimento motor proposta pelo autor Rosa Neto. Trabalhei os aspectos cognitvos através de um caderno pedagógico onde foram repassados aos alunos os conceitos e exercícios teóricos das atividades propostas. E finalmente os aspectos afetivos sociais principalmente através de jogos cooperativos. Lembrando que quando trabalhamos um aspecto estamos naturalmente envolvendo os demais, porém o que varia é uma maior predominância entre um ou outro.
A ideia central do projeto é observar o nível desenvolvimentista do aluno quando ingressa na 5ª série, se há alguma disparidade entre sua idade cronológica e partindo daí trabalhar essas habilidades motoras enquanto essa janela temporal não se feche.
Foi mostrada claramente neste estudo a importância da testagem e do planejamento de um programa de Educação Física Escolar que ofereça experiências de movimento adequadas ao nível de crescimento e desenvolvimento do aluno que ingressa na 5ª série do ensino fundamental.
Meu agradecimento a todos que me apoiaram na realização deste projeto.
Um abraço.