A indisciplina, notas baixas são problemas que as escolas enfrentam nos dias de hoje, os professores encaram como responsabilidade apenas dos alunos e a escola cobra do professor uma solução e os pais só querem saber do resultado no final do ano. Mas de quem é a responsabilidade?
O aprendizado do aluno e o bom comportamento dele na escola são de responsabilidade da escola, do professor, da família e do próprio aluno. É um conjunto de acontecimentos que gera esses tipos de problemas.
A escola deve oferecer recursos como laboratórios, materiais didáticos e normas disciplinares para que o professor (profissional que tem um contato direto com o aluno) possa promover aulas mais agradáveis e esse deve estar sempre atento às mudanças e inovações na educação, sempre em busca de estratégias para ligar o conteúdo aplicado em sala de aula com o dia-a-dia, tornando o ambiente escolar um lugar prazeroso, pois o professor que possui domínio de conteúdo e consegue interagir o seu conhecimento com a realidade do seu aluno torna as suas aulas mais interessantes e os alunos passam a ter mais confiança.
Mas se a família não participar em conjunto com a escola, proporcionando ao aluno um ambiente favorável para um estudo em casa, mostrado a importância do estudo para a sua formação como cidadão e profissional a criança não se sentirá motivada, a escola e o professor não conseguem sozinhos.
O professor é o que possui maior possibilidade de transformar e dar soluções para esse tipo de problema, pois está em contato direto com os alunos. É preciso que ele enxergue esse aluno indisciplinado ou o que tem dificuldade com aprendizado como um desafio e não como problema, excluindo-o como sempre é feito pela maioria dos docentes. Ser professor não é derramar conteúdos cumprindo com o currículo anual, é educar, participar, colaborar com a educação dos alunos.
Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola
http://www.educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/indisciplina-notas-baixas.htm
"Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida. É fundamental a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática". Paulo Freire
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Leituras Interessantes
Conto
A Espera
Autor: Alberto Grimm[1]
--------------------------------------------------------------------------------
A sensação não era nada boa. Fazia muito frio, e ele, sem compreender bem o que estava acontecendo, caminhava por uma trilha de terra em meio à densa mata fechada, de onde, sequer podia enxergar a luz do sol, se é que naquele lugar existia tal coisa. Estava meio confuso, meio não, completamente. Sequer conseguia pensar de forma ordenada. Sua mente não conseguia se fixar em ponto algum, e suas lembranças mais pareciam um amontoado de coisas pelo avesso. Em resumo, dentro de sua cabeça, nada fazia sentido.
Tentou lembrar como chegara naquele lugar e nada, nadinha, nem adiantava tentar. Como seria possível alguém chegar a algum lugar sem ter lembrança de como lá chegara? Será que ele morrera, que aquela era a sensação de alguém morto? Olhou para seu corpo em busca de respostas, e percebeu que vestia um agasalho para frio, e assim deduziu que havia se preparado para estar ali. A questão era, onde?
Olhou para trás e via apenas uma longa trilha, estreita, sinuosa, aparentemente sem fim, uma visão semelhante a que tinha à sua frente. Dos lados, árvores, de todas as cores e alturas, e um silêncio que o fizera concluir, ou que podia estar com problemas de audição, ou que ali não existiam sons. A coisa aparentemente era bastante séria, pois sequer conseguia lembrar do próprio nome; do lugar onde morava, nem pensar. Era como se estivesse vazio, oco, sem mente.
Então começou a escutar um barulho de vozes, como se um grupo de pessoas se aproximasse de onde ele se encontrava. Assustou-se e logo pensou em correr, mas estava com um problema, pois não conseguia distinguir de que lado vinha aquele murmúrio, de modo que, ir em qualquer das duas direções, indo ou voltando, era arriscado. Num ímpeto de coragem, decidiu correr para frente, sem olhar para trás, e para aumentar sua aflição, as vozes se aproximavam cada vez mais dele. E em meio às vozes atrás de si, ele escutou pronunciarem um nome, que até poderia ser o seu, se soubesse qual era. E alguém lhe diz: “Fulano, não adianta se apressar, aqui tem o que você procura!”.
Por isso mesmo, quase morre de susto, quando alguém tocou nas suas costas, dizendo: “Está na hora...”. O grito que saiu de sua garganta, resultado do imenso pavor que sentiu, era de fato estranho. Não foi um grito que saiu de imediato, mas uma espécie de grito gradual, isto é, que ia aumentando de volume aos poucos, como se obedecesse ao girar do botão de volume de um rádio, cuja engrenagem estivesse falha.
Acordou tentando se segurar em alguma coisa, como se estivesse caindo de uma cama, da qual de repente lhe tirassem o lastro. Segurou num pé, isso mesmo, num pé descalço, de alguém que dormia ao seu lado, juntamente com mais uma centena de outras pessoas, naquilo que parecia uma imensa fila de espera.
A principio ainda estava desorientado, sem saber onde estava, sem saber onde ficava o norte ou o sul. Parecia ter perdido o juízo, e sua mente, mais se assemelhava a um sistema operacional de computador contaminado com um vírus, que o tornava demasiado lento. Mas, quando a mesma voz que o acordou, tornou a falar, sua razão começou a voltar para casa. Dizia ela: “As portas já vão ser abertas...”.
Lembrou então que estava, juntamente com uma centena de outras pessoas, numa imensa fila de compradores compulsivos, à espera do grande lançamento, de um grande e revolucionário produto, uma novidade, que viciados em consumo, como ele, faziam questão de ter em primeira mão. Tratava-se de um novo aparelho eletrônico, um celular, cujo diferencial era não possuir botões, funcionava por comando de voz, e apenas seu dono poderia operá-lo. Nada que o tornasse superior aos modelos anteriores, não fosse o exclusivo recurso de mostrar aos seus usuários, em tempo real, em gráficos coloridos, diversos modelos deles disponíveis, a temperatura do centro da Terra.
Sem compreender muito bem porque precisava daquele aparelho, o fato é que ele estava naquela fila. Também, subitamente, como se seu cérebro iniciasse um processo de auto-limpeza, onde coisas sem explicações não teriam mais espaço para ficar, não compreendia por que precisava saber da temperatura do núcleo da Terra 24 horas por dia, em tempo real; que utilidade aquilo teria para si. Percebeu que, pela primeira vez em sua vida, estava pensando, questionando alguma coisa. Lembrou que isso talvez fosse um reflexo daquele sonho “diferente” que tivera.
E muitos outros pensamentos questionadores, estranhos para ele, uma vez que se acostumara desde pequeno a simplesmente seguir a onda da vez, invadiam sua mente, como se fossem os antigos moradores, há muito despejados, mas que agora, tomados de uma nova motivação, reivindicassem sua antiga morada. Não era uma sensação ruim, mas antes disso, estranhamente motivadora. Lembrou das campanhas de consumo anteriores, nas quais fora envolvido, levado a consumir sem pensar, sem questionar se de fato eram necessidades, ou simples compulsão sem motivo.
Lembrou dos tantos aparelhos, todos ainda funcionando bem, que já possuía em casa, que eram substituídos quase como uma obrigação, a cada nova campanha, apesar de, agora percebia, não haver motivo coerente, lógico para isso. Ficou assustado com aquele percebimento, e pela primeira vez sentiu que sempre fora um autômato movido pela vontade alheia. Sentiu um misto de revolta e um tanto de liberdade, pois sabia que, a partir daquele ponto, não mais conseguiria ser um “boneco movido pela corda alheia”. A sensação era que acordara de um longo e perturbador sono, em todos os sentidos.
Achou graça ao observar seus amigos, ali ao seu redor, naquela imensa fila de espera, onde passaram a madrugada, a troco de nada, discutindo tolices como os benefícios de se possuir um celular que, além de fazer aquilo que todos os demais já faziam, era capaz de mostrar em tempo real, a temperatura do núcleo da Terra. Saindo dali, depois se reuniriam, como das outras vezes, cada um tentando configurar seu aparelho, com um padrão diferenciado, embora fossem todos iguais. Depois iriam para suas casas, e lá permaneceriam, diligentes, em estado de espera, até a próxima campanha, o próximo comando, a ordem de como deveriam agir. E depois, pensou, quem poderia garantir se aqueles números seriam de fato da temperatura do centro do planeta, afinal de contas, quem iria lá, com um termômetro, para conferir?
De fato, estava pensando, sentia uma liberdade estranha, não por ser esquisita a sensação, mas porque sentia uma segurança, uma confiança em si, que nunca experimentara antes. E sem dizer nada, já que nenhum dos demais tinham ouvidos ou olhos para outra coisa, se afastou sem ser notado, sem explicar nada a ninguém. Estava, pela primeira vez em sua vida, consciente de uma ação sua.
XXXXX--------XXXXXXXX---------XXXXXXXX-------XXXXXX------XXXXX
Mudanças Genéticas
Autor: Alberto Grimm[1]
--------------------------------------------------------------------------------
Depois de enriquecer como dono de uma fórmula mágica capaz de acabar de vez com a calvície, aquele cientista, que passou a enfrentar sérios problemas por não ter mais onde guardar tanto dinheiro, resolveu reunir a imprensa para tornar público seu grande segredo.
“Observando o coco, a fruta, percebi como ela era peluda. Aí foi fácil isolar o gen responsável por criar cabelo em uma quenga de coco, depois foi só aplicar o princípio à genética humana, e o resto da história todos já sabem!”.
Todos se entreolharam pasmos, como era possível algo tão simples ser a solução de um dos maiores dilemas da vaidade humana. Mas a bomba maior ainda estava por vir, pois naquela ocasião, ele, o grande inventor, faria outra revelação, esta capaz de resolver quase todos os problemas da humanidade. E em meio à agitação que acabara por se formar diante do exposto, ele pede silêncio, e calmamente acrescenta:
“Senhores, acabo de descobrir a célula tronco de todos os vegetais existentes em nosso planeta. Isso significa simplesmente, que podemos a partir de agora, transformar qualquer vegetal em outro vegetal. Por exemplo, podemos transformar um grão de arroz, em milho, e assim por diante. E mais, podemos transformar capim em árvores frutíferas etc. Usem então a vossa imaginação, para sentirem o poder dessa descoberta! E mais, logo faremos a mesma coisa com os minerais!”
A coisa era maior do que suas palavras podiam expressar naquele momento. Os alimentos agora podiam ter sabores, qualquer sabor, ou sabores mistos, ou cores, ou cheiros, ou as vitaminas desejadas. Assim, agora era possível produzir feijões do tamanho de abóboras, dotadas naturalmente de complexos vitamínicos, e com sabores variados. Isso resolvia de vez a questão da fome e dos combustíveis bio-renováveis, uma vez que um gramado de tamanho médio, podia se transformar num imenso canavial, de canas com caules da grossura de um Baobá[2]. Seguindo esse princípio, mesmo o lodo dos esgotos ou terrenos úmidos, podia ser convertido em imensas plantações de qualquer coisa, e mesmo de arroz, com grãos do tamanho de melancias gigantes, vitaminados, imunes à todas as pragas, resistentes ao calor e frio, a seca, etc.
E mais importante, ele estava disposto a abrir mão da patente, torná-la pública, genérica, para que todos pudessem se beneficiar da mesma. Mas, antes de tornar público sua descoberta, para testar a viabilidade de projeto de tal magnitude, em mãos dos cidadãos comuns, ele patrocinaria uma comunidade, onde simularia a aplicação da técnica, e mesmo os resultados; uma espécie de piloto de provas. E dentre os integrantes, ter-se-ia representantes de todas as classes sociais, credos, preferências, manias; um micro-cosmo da humanidade. Se a coisa funcionasse ali, funcionaria no resto do mundo, em qualquer parte.
Como todos queriam participar do projeto, logo, antes de tudo, um grande caos teria que ser resolvido. As instituições políticas, grupos religiosos, grupos étnicos, grupos sem grupo, contestadores, como sempre, queriam lugar de destaque, privilégios proporcionais ao tamanho de sua presença social. E os contrários às mudanças transgênicas, também logo reclamaram do seu espaço, argumentando que precisavam ver de perto os efeitos daquela coisa. É claro que se houvesse entendimento, teria lugar para todo mundo.
O problema maior era então a reivindicação de privilégios, cotas diferenciadas, situações mais favoráveis para uns, afinal, hierarquia e status social, deveria ser levado em conta. Criaram-se novas leis para organizar a coisa, revogaram-se outras, anularam-se outras tantas, e logo o projeto teve início, ao menos o processo de seleção dos candidatos. Passaram-se então muitos anos, desde o anúncio da coisa, até o fim das discussões reivindicatórias, e quando tudo parecia resolvido, descobre-se que o cientista, detentor único da fórmula mágica, já não mais existia. Sendo excêntrico, não costumava anotar em lugar algum suas descobertas, e tudo se perdera.
Ao que alguém no meio da multidão lamenta: “Parece que a resolução de um problema não é a coisa que se busca, mas antes disso, a multiplicação desse mesmo problema”.
Moral da história: Quem está realmente com fome não pergunta de onde veio a comida.
Alberto Grimm, é escritor de histórias infantis, e agora nos presenteia com seus contos, como um eventual colaborador do Site de Dicas.
Os contos são fábulas modernas, das quais sempre podemos extrair formidáveis lições de vida, que muito favorece à reflexão.
www.sitededicas.com.br
A Espera
Autor: Alberto Grimm[1]
--------------------------------------------------------------------------------
A sensação não era nada boa. Fazia muito frio, e ele, sem compreender bem o que estava acontecendo, caminhava por uma trilha de terra em meio à densa mata fechada, de onde, sequer podia enxergar a luz do sol, se é que naquele lugar existia tal coisa. Estava meio confuso, meio não, completamente. Sequer conseguia pensar de forma ordenada. Sua mente não conseguia se fixar em ponto algum, e suas lembranças mais pareciam um amontoado de coisas pelo avesso. Em resumo, dentro de sua cabeça, nada fazia sentido.
Tentou lembrar como chegara naquele lugar e nada, nadinha, nem adiantava tentar. Como seria possível alguém chegar a algum lugar sem ter lembrança de como lá chegara? Será que ele morrera, que aquela era a sensação de alguém morto? Olhou para seu corpo em busca de respostas, e percebeu que vestia um agasalho para frio, e assim deduziu que havia se preparado para estar ali. A questão era, onde?
Olhou para trás e via apenas uma longa trilha, estreita, sinuosa, aparentemente sem fim, uma visão semelhante a que tinha à sua frente. Dos lados, árvores, de todas as cores e alturas, e um silêncio que o fizera concluir, ou que podia estar com problemas de audição, ou que ali não existiam sons. A coisa aparentemente era bastante séria, pois sequer conseguia lembrar do próprio nome; do lugar onde morava, nem pensar. Era como se estivesse vazio, oco, sem mente.
Então começou a escutar um barulho de vozes, como se um grupo de pessoas se aproximasse de onde ele se encontrava. Assustou-se e logo pensou em correr, mas estava com um problema, pois não conseguia distinguir de que lado vinha aquele murmúrio, de modo que, ir em qualquer das duas direções, indo ou voltando, era arriscado. Num ímpeto de coragem, decidiu correr para frente, sem olhar para trás, e para aumentar sua aflição, as vozes se aproximavam cada vez mais dele. E em meio às vozes atrás de si, ele escutou pronunciarem um nome, que até poderia ser o seu, se soubesse qual era. E alguém lhe diz: “Fulano, não adianta se apressar, aqui tem o que você procura!”.
Por isso mesmo, quase morre de susto, quando alguém tocou nas suas costas, dizendo: “Está na hora...”. O grito que saiu de sua garganta, resultado do imenso pavor que sentiu, era de fato estranho. Não foi um grito que saiu de imediato, mas uma espécie de grito gradual, isto é, que ia aumentando de volume aos poucos, como se obedecesse ao girar do botão de volume de um rádio, cuja engrenagem estivesse falha.
Acordou tentando se segurar em alguma coisa, como se estivesse caindo de uma cama, da qual de repente lhe tirassem o lastro. Segurou num pé, isso mesmo, num pé descalço, de alguém que dormia ao seu lado, juntamente com mais uma centena de outras pessoas, naquilo que parecia uma imensa fila de espera.
A principio ainda estava desorientado, sem saber onde estava, sem saber onde ficava o norte ou o sul. Parecia ter perdido o juízo, e sua mente, mais se assemelhava a um sistema operacional de computador contaminado com um vírus, que o tornava demasiado lento. Mas, quando a mesma voz que o acordou, tornou a falar, sua razão começou a voltar para casa. Dizia ela: “As portas já vão ser abertas...”.
Lembrou então que estava, juntamente com uma centena de outras pessoas, numa imensa fila de compradores compulsivos, à espera do grande lançamento, de um grande e revolucionário produto, uma novidade, que viciados em consumo, como ele, faziam questão de ter em primeira mão. Tratava-se de um novo aparelho eletrônico, um celular, cujo diferencial era não possuir botões, funcionava por comando de voz, e apenas seu dono poderia operá-lo. Nada que o tornasse superior aos modelos anteriores, não fosse o exclusivo recurso de mostrar aos seus usuários, em tempo real, em gráficos coloridos, diversos modelos deles disponíveis, a temperatura do centro da Terra.
Sem compreender muito bem porque precisava daquele aparelho, o fato é que ele estava naquela fila. Também, subitamente, como se seu cérebro iniciasse um processo de auto-limpeza, onde coisas sem explicações não teriam mais espaço para ficar, não compreendia por que precisava saber da temperatura do núcleo da Terra 24 horas por dia, em tempo real; que utilidade aquilo teria para si. Percebeu que, pela primeira vez em sua vida, estava pensando, questionando alguma coisa. Lembrou que isso talvez fosse um reflexo daquele sonho “diferente” que tivera.
E muitos outros pensamentos questionadores, estranhos para ele, uma vez que se acostumara desde pequeno a simplesmente seguir a onda da vez, invadiam sua mente, como se fossem os antigos moradores, há muito despejados, mas que agora, tomados de uma nova motivação, reivindicassem sua antiga morada. Não era uma sensação ruim, mas antes disso, estranhamente motivadora. Lembrou das campanhas de consumo anteriores, nas quais fora envolvido, levado a consumir sem pensar, sem questionar se de fato eram necessidades, ou simples compulsão sem motivo.
Lembrou dos tantos aparelhos, todos ainda funcionando bem, que já possuía em casa, que eram substituídos quase como uma obrigação, a cada nova campanha, apesar de, agora percebia, não haver motivo coerente, lógico para isso. Ficou assustado com aquele percebimento, e pela primeira vez sentiu que sempre fora um autômato movido pela vontade alheia. Sentiu um misto de revolta e um tanto de liberdade, pois sabia que, a partir daquele ponto, não mais conseguiria ser um “boneco movido pela corda alheia”. A sensação era que acordara de um longo e perturbador sono, em todos os sentidos.
Achou graça ao observar seus amigos, ali ao seu redor, naquela imensa fila de espera, onde passaram a madrugada, a troco de nada, discutindo tolices como os benefícios de se possuir um celular que, além de fazer aquilo que todos os demais já faziam, era capaz de mostrar em tempo real, a temperatura do núcleo da Terra. Saindo dali, depois se reuniriam, como das outras vezes, cada um tentando configurar seu aparelho, com um padrão diferenciado, embora fossem todos iguais. Depois iriam para suas casas, e lá permaneceriam, diligentes, em estado de espera, até a próxima campanha, o próximo comando, a ordem de como deveriam agir. E depois, pensou, quem poderia garantir se aqueles números seriam de fato da temperatura do centro do planeta, afinal de contas, quem iria lá, com um termômetro, para conferir?
De fato, estava pensando, sentia uma liberdade estranha, não por ser esquisita a sensação, mas porque sentia uma segurança, uma confiança em si, que nunca experimentara antes. E sem dizer nada, já que nenhum dos demais tinham ouvidos ou olhos para outra coisa, se afastou sem ser notado, sem explicar nada a ninguém. Estava, pela primeira vez em sua vida, consciente de uma ação sua.
XXXXX--------XXXXXXXX---------XXXXXXXX-------XXXXXX------XXXXX
Mudanças Genéticas
Autor: Alberto Grimm[1]
--------------------------------------------------------------------------------
Depois de enriquecer como dono de uma fórmula mágica capaz de acabar de vez com a calvície, aquele cientista, que passou a enfrentar sérios problemas por não ter mais onde guardar tanto dinheiro, resolveu reunir a imprensa para tornar público seu grande segredo.
“Observando o coco, a fruta, percebi como ela era peluda. Aí foi fácil isolar o gen responsável por criar cabelo em uma quenga de coco, depois foi só aplicar o princípio à genética humana, e o resto da história todos já sabem!”.
Todos se entreolharam pasmos, como era possível algo tão simples ser a solução de um dos maiores dilemas da vaidade humana. Mas a bomba maior ainda estava por vir, pois naquela ocasião, ele, o grande inventor, faria outra revelação, esta capaz de resolver quase todos os problemas da humanidade. E em meio à agitação que acabara por se formar diante do exposto, ele pede silêncio, e calmamente acrescenta:
“Senhores, acabo de descobrir a célula tronco de todos os vegetais existentes em nosso planeta. Isso significa simplesmente, que podemos a partir de agora, transformar qualquer vegetal em outro vegetal. Por exemplo, podemos transformar um grão de arroz, em milho, e assim por diante. E mais, podemos transformar capim em árvores frutíferas etc. Usem então a vossa imaginação, para sentirem o poder dessa descoberta! E mais, logo faremos a mesma coisa com os minerais!”
A coisa era maior do que suas palavras podiam expressar naquele momento. Os alimentos agora podiam ter sabores, qualquer sabor, ou sabores mistos, ou cores, ou cheiros, ou as vitaminas desejadas. Assim, agora era possível produzir feijões do tamanho de abóboras, dotadas naturalmente de complexos vitamínicos, e com sabores variados. Isso resolvia de vez a questão da fome e dos combustíveis bio-renováveis, uma vez que um gramado de tamanho médio, podia se transformar num imenso canavial, de canas com caules da grossura de um Baobá[2]. Seguindo esse princípio, mesmo o lodo dos esgotos ou terrenos úmidos, podia ser convertido em imensas plantações de qualquer coisa, e mesmo de arroz, com grãos do tamanho de melancias gigantes, vitaminados, imunes à todas as pragas, resistentes ao calor e frio, a seca, etc.
E mais importante, ele estava disposto a abrir mão da patente, torná-la pública, genérica, para que todos pudessem se beneficiar da mesma. Mas, antes de tornar público sua descoberta, para testar a viabilidade de projeto de tal magnitude, em mãos dos cidadãos comuns, ele patrocinaria uma comunidade, onde simularia a aplicação da técnica, e mesmo os resultados; uma espécie de piloto de provas. E dentre os integrantes, ter-se-ia representantes de todas as classes sociais, credos, preferências, manias; um micro-cosmo da humanidade. Se a coisa funcionasse ali, funcionaria no resto do mundo, em qualquer parte.
Como todos queriam participar do projeto, logo, antes de tudo, um grande caos teria que ser resolvido. As instituições políticas, grupos religiosos, grupos étnicos, grupos sem grupo, contestadores, como sempre, queriam lugar de destaque, privilégios proporcionais ao tamanho de sua presença social. E os contrários às mudanças transgênicas, também logo reclamaram do seu espaço, argumentando que precisavam ver de perto os efeitos daquela coisa. É claro que se houvesse entendimento, teria lugar para todo mundo.
O problema maior era então a reivindicação de privilégios, cotas diferenciadas, situações mais favoráveis para uns, afinal, hierarquia e status social, deveria ser levado em conta. Criaram-se novas leis para organizar a coisa, revogaram-se outras, anularam-se outras tantas, e logo o projeto teve início, ao menos o processo de seleção dos candidatos. Passaram-se então muitos anos, desde o anúncio da coisa, até o fim das discussões reivindicatórias, e quando tudo parecia resolvido, descobre-se que o cientista, detentor único da fórmula mágica, já não mais existia. Sendo excêntrico, não costumava anotar em lugar algum suas descobertas, e tudo se perdera.
Ao que alguém no meio da multidão lamenta: “Parece que a resolução de um problema não é a coisa que se busca, mas antes disso, a multiplicação desse mesmo problema”.
Moral da história: Quem está realmente com fome não pergunta de onde veio a comida.
Alberto Grimm, é escritor de histórias infantis, e agora nos presenteia com seus contos, como um eventual colaborador do Site de Dicas.
Os contos são fábulas modernas, das quais sempre podemos extrair formidáveis lições de vida, que muito favorece à reflexão.
www.sitededicas.com.br
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Livros mais solicitados nos vestibulares
::. A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
::. Lira dos Vinte Anos - Álvares de Azevedo
::. O Cortiço - Aluísio Azevedo
::. A Morte de Quincas Berro D'água - Jorge Amado
::. Gabriela Cravo e Canela - Jorge Amado
::. Dona Flor e seus Dois Maridos - Jorge Amado
::. Cartas Chilenas - Tomás Antônio Gonzaga
::. Marília de Dirceu - Tomás Antônio Gonzaga
::. Macunaíma - Mário de Andrade
::. Dom Casmurro - Machado de Assis
::. Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
::. O Alienista - Machado de Assis
::. Espumas Flutuantes - Castro Alves
::. Lucíola - José de Alencar
::. Helena - José de Alencar
::. Iracema - José de Alencar
Referência
http://psu.terra.com.br/reportagem.php?cd=37
Acessado: 19/02/09
PARABÉNS, VESTIBULANDOS!
Alunos aprovados em diversos cursos nas universidades da região
e que nos comunicaram aprovação.
Jéssica Maria Boeno
1º lugar - Pedagogia - UNIOESTE
Jonathan da Silva - Matemática - UFPR - Pato Branco.
Mariéli Andréia Christ - Administração - UNIOESTE
Marcos Antonio Tancon Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - UTFPR - Pato Branco;
Administração - UNIOESTE.
Mariângela Padilha - Administração - UNIOESTE.
Angélica Scolari Broch - Cosmetologia - UNIPAR.
Laura Fischer - Nutrição - UNIPAR.
Josiane Senhor Batistella - Matemática - UTFPR - Pato Branco.
Luiz Henrique Carniel - Medicina Veterinária - UNISEP - Dois Vizinhos.
Rafagner Roque - Sistema de Informação - UNIPAR.
Rafael Carniel - Veterinária - Canoinhas - SC
Emanuelee Goldoni - Cosmetologia - UNIPAR.
Daniela Castagna - Geografia - UNIOESTE.
Thaís Vergínio Biava - Ciências Econômicas - UNIOSTE.
Jenyffer Patrícia Macagnan - Ciências Econômicas - UNIOESTE.Renan Henrique Martins - Matemática - UTFPR - Pato Branco.
Neiva Teresinha Parcianello - Administração - UNIOESTE.
Juliane Correa de Siqueira - Letras Português/Inglês - UTFPR - Pato Branco;
Geografia - UNIOESTE.
Andréia Dalla Costa da Silva - Ciências Contábeis - UTFPR - Pato Branco;
Ciências Econômicas - UNIOESTE.
Paola C. Flessak - História - UNIPAR.
Mariana Moos - Ciências Biológicas - UNIPAR.
Giseli Dalmora Gabriel - Geografia - UNIOESTE.
Tairine de Oliveira Valdameri - Pedagogia - UNIOESTE
Paulo César Rodrigues da Silva - Geografia - UNIOESTE.
Gislaine Bilibiu - Administração - FADEP - Pato Branco.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Referências de sítios para Educadores
ACESSO A CGE - PORTAL www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
COMO ACESSAR OS MATERIAIS E PRODUÇÕES QUE SUBSIDIAM A
ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge
Com este link você tem acesso à página da CGE/SEED e pode acessar outros que contêm os materiais e serviços disponibilizados por esta Coordenação, a qual visa subsidiar o trabalho pedagógico das escolas a partir da perspectiva da gestão democrática na rede pública do Estado do Paraná.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1
Entre outras atribuições, aqui você pode compreender qual o papel do pedagogo na interlocução necessária, suporte conceitual e acompanhamento do trabalho dos professores no processo de elaboração do plano de trabalho docente.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=8
Neste link constam as atribuições dos diretores, entre as quais acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente, assegurando o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=33
Neste link você encontrará textos produzidos pela equipe CGE/SEED e por integrantes da equipe CGE/NREs. Estes materiais estão disponíveis nos links:
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/criterios_avaliacao.pdf
Texto produzido pela CGE sobre critérios de avaliação da aprendizagem.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/A_PRATICA_PEDAGOGICA_DOS_EDUCADORES_NO_ESPACO_ESCOLAR.pdf
Texto produzido por Sueli da Silva Martins (integrante da Equipe CGE do NRE Apucarana) sobre a prática pedagógica dos educadores.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/Texto_albertoni_lentz.pdf
Texto produzido pela CGE sobre o papel do pedagogo na gestão escolar e no currículo.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=50
Acesso aos materiais dos encontros CGE/SEED/NRE. Acessando o link a seguir é possível encontrar subsídios sobre avaliação trabalhados com as equipes CGE/NRE, no II Encontro CGE/SEED/NRE em 2008.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=30
Materiais sobre avaliação elaborados pela Profª Maria Célia Barbosa Aires da UFPR.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=37
Caso seja necessário, acesse, neste link, os textos e materiais disponibilizados na Semana Pedagógica de Julho de 2008.
http://www.diaadia.pr.gov.br/nre/
Para acessar a página dos nres e ter acesso ao link do seu nre.
PASSOS PARA GRAVAR (BAIXAR) VÍDEOS DO YOUTUBE E CONVERTÊ-LOS PARA A TVPENDRIVE OU NO COMPUTADOR.
1. Mozilla Firefox (baixar)
2. Google - digitar: baixar youtube firefox
3. baixar: portlacab.com
4. youtube - achar o vídeo que deseja e baixá-lo
5. clicar no ícone (cantinho debaixo do vídeo do computador) - grava o vídeo do youtube
6. entrar em http://media-convert.com (converter o vídeo do youtube) para poder visualizá-lo.
COMO ACESSAR OS MATERIAIS E PRODUÇÕES DA COORDENAÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
Esse link acessa a página da Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos, que faz parte da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Essa página contém a apresentação das atividades realizadas pela Coordenação e também sobre as equipes que a compõem:
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência nas Escolas; História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Sexualidade. Em 2009, A CDEC deverá incorporar também a discussão referente a Educação em Direitos Humanos. A abordagem pedagógica sobre essas demandas é fundamentada nas Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=5
Esse link disponibiliza um conjunto de informações e de ações concernentes a Educação Ambiental, tais como: atividades sobre a Agenda 21 Escolar; realização da III Conferência Infanto- Juvenil pelo Meio Ambiente; participação no Conselho Estadual do Meio Ambiente; textos dos Grupos de Estudo; sugestões de filmes, livros, sítios e agenda de eventos. Em breve será
disponibilizado o Caderno Temático de Educação Ambiental. A abordagem pedagógica da Educação Ambiental desenvolve-se num processo permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do quilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio biofísico, bem como para os problemas relacionados a sses fatores.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=127
Essa página contém informações, atividades e materiais que subsidiam os professores e interessados sobre a questão da Educação Fiscal. A proposta pedagógica sobre a Educação Fiscal visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do Estado democrático. O conteúdo dessa página é
constituído por textos do Grupo de Estudos; Revistas sobre Educação Fiscal no Paraná, como Paraná Olho Vivo, Controle Social, Gestão de Recursos Federais e Que nem gente grande; legislação de apoio; sugestões de filmes, livros e sítios; agenda de eventos e principais parceiros.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=57
Esse link traz um conjunto de informações e de material teórico sobre o Enfrentamento à Violência na Escola. O objetivo da página é propiciar um entendimento mais amplo sobre a questão da violência, compreendendo as diversas realidades em que se apresenta. A página disponibiliza textos dos Grupos de Estudo e sugestões de filmes, livros e sítios.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=13
Essa página dispõe atividades e material teórico sobre a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. A abordagem pedagógica sobre essa demanda objetiva promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Para isso disponibiliza
encaminhamentos dos Simpósios, Encontros e Fóruns Estaduais realizados e em curso; textos dos Grupos de Estudo; sugestões de filmes, livros, documentários, músicas, imagens e sítios; legislação específica; Cadernos Temáticos e agenda de eventos.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=91
Esse link apresenta um conjunto de atividades e materiais sobre a questão da Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Diante de um assunto desafiador propõe-se que os profissionais da educação junto aos alunos realizem uma abordagem fundamentada em resultados de pesquisa, desprovida de valores e crenças pessoais. Nessa página o visitante encontrará atividades da
Semana Estadual de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – PREVIDA; encaminhamentos do Conselho Estadual sobre Drogas; textos dos Grupos de Estudo; legislação de apoio; sugestões de filmes, livros, sítios e documentários e agenda de eventos.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=58
Esse link dispõe de um conjunto de conteúdos sobre a abordagem pedagógica da Sexualidade realizada pela Coordenação. A Sexualidade é entendida como uma construção social, histórica e cultural. Sendo assim, precisa ser discutida na escola, pois essa constitui-se em espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. Com intuito de subsidiar teórico-metodologicamente as professoras e os professores da rede estadual, essa página disponibiliza informações sobre o Curso Gênero e Diversidade na Escola; textos dos Grupos de Estudo e dos Cursos de Formação; legislação de apoio; sugestões de filmes, livros e sítios e agenda de eventos.
LISTAGEM LINKS – DEB
Folhas
Link: http://www.diaadia.pr.gov.br/projetofolhas
OAC
Link: http://200.189.113.133/oac
Formação Continuada - Grupo de Estudo
Link: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/grupodeestudos/index.php
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO
Link: http://www.diaadia.pr.gov.br/projetofolhas/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=10
Eureka / ENEM
Link: http://www.diaadia.pr.gov.br/eureka
Apostilas – Link:
http://www.diaadia.pr.gov.br/deb/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=28
Caderno Pedagógico – Ensino Religioso
Link: http://www.diaadia.pr.gov.br/deb/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=61
BIBLIOTECA DO PROFESSOR
http://www8.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/biblioteca/index.php
BIBLIOTECA DO ALUNO
http://www.diaadia.pr.gov.br/deb/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=15
TEMAS PARANAENSES
http://www.diaadia.pr.gov.br/deb/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=6
PÁGINAS DISCIPLINARES
Arte: http://artes.seed.pr.gov.br
Biologia: http://biologia.seed.pr.gov.br
Ciências: http://ciencias.seed.pr.gov.br
Educação Física: http://educacaofisica.seed.pr.gov.br
Ensino Religioso: http://ensinoreligioso.seed.pr.gov.br
Espanhol: http://espanhol.seed.pr.gov.br
Filosofia: http://filosofia.seed.pr.gov.br
Física: http://fisica.seed.pr.gov.br
Geografia: http://geografia.seed.pr.gov.br
História: http://historia.seed.pr.gov.br
Língua Portuguesa: http://portugues.seed.pr.gov.br
Língua Estrangeira: http://ingles.seed.pr.gov.br
Matemática: http://matematica.seed.pr.gov.br
Química: http://quimica.seed.pr.gov.br
Sociologia: http://sociologia.seed.pr.gov.br
SUGESTÕES DE SÍTIOS / PÁGINAS ELETRÔNICAS
http: / / portal.mec.gov.br / secad – traz informações específicas que se referem à Educação do Campo: histórico, programas, projetos e ações, bem como, documentos de referência.
http://www.nead.org.br/ - Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural
http://www.mda.gov.br - Ministério do Desenvolvimento Agrário
http://www.agricultura.gov.br - Ministério da Agricultura
http://www.jornadadeagroecologia.com.br/ - Jornada de Agroecologia é uma articulação de várias entidades ligadas aos trabalhadores do campo.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/educadores: artigos, teses e dissertações, banco de imagens, bibliotecas, cadernos pedagógicos, catálogo de sítios, dicionário da Língua Portuguesa, domínio público, filmes, literatura online, livro didático público, mapas, museus...
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoindigena.pdf : Caderno SECAD N.º 3
http://www.socioambiental.org/ : Enciclopédia dos Povos Indígenas, Legislação, Mapas, Documentos.
http://www.funai.gov.br/index.html: Legislação, Agenda dos Povos Indígenas, Links com diversas instituições, informações sobre questões fundiárias.
http://funasa.gov.br : Saúde Indígena, Biblioteca, Museu.
http://unb.br/il/lali / : Laboratório de Línguas Indígenas.
http://www.cedes.unicamp.br: publicações periódicas do Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES), de caráter temático dirigidas a profissionais e pesquisadores da área educacional.
http://www.curriculosemfronteiras.org: artigos sobre educação (países de Língua Portuguesa).
www.paranaalfabetizado.pr.gov.br ou www.ppa.pr.gov.br Para obter informações sobre o Programa Paraná Alfabetizado.
REFERÊNCIA
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Orientações para a organização da Semana Pedagógica. Fevereiro 2009.
Estudos para discussão sobre concepção de Currículo e Organização da Prática Pedagógica. 04, 05 e 06/02/2009, p.48,49, 54.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Colégio Estadual de Marmeleiro
APRESENTAÇÃO
As grandes transformações pelas quais vem passando a sociedade neste final de século têm se refletido com intensidade na vida das pessoas, desafiando organizações e as instituições para a necessidade de mudanças radicais em seus propósitos, em suas políticas, em suas estruturas e em seus procedimentos.
Em todas as áreas do conhecimento o caminho se faz ao andar. A grande descoberta é que não há exemplos prontos para seguir, mas um conjunto de princípios que servem de rumo em dada realidade e uma proposta metodológica que torna possível a aproximação dessa realidade.
É importante ressaltar que os valores, os rumos, as normas devem ser construídas em conjunto e que todo espaço novo não tem sentido em si quando não dirigido à consecução de algo importante, isto é, a um tipo de sociedade, de homem, de educação e de escola claramente caracterizados.
O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual de Marmeleiro tem como meta a construção da cidadania, igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos. Igualdade essa que implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes para formar seres humanos fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente, capazes tecnicamente e ricos de caráter.
O Projeto Político-Pedagógico foi realizado através de estudos e discussões na escola com todos os profissionais, pais, alunos, APMF e Conselho Escolar; seminários, grupo de estudos envolvendo o NRE e SEED, aglutinando crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político pedagógico coletivo.
A discussão coletiva resultou em um documento, que norteará as ações de todos na escola, os quais serão ao mesmo tempo, construtores, executores e avaliadores do que foi proposto no Projeto.
OBJETIVOS
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Marmeleiro enfatiza a formação do indivíduo como cidadão inserido no meio social, de forma a promover o desenvolvimento da consciência crítica, do trabalho coletivo, da vivência de valores, da cooperação para a construção de uma sociedade humana e democrática.
A proposta do Projeto Político-Pedagógico norteia a ação educativa na escola, explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização, os modos de execução e avaliação da escola. As modificações requeridas são produtos de um processo permanente de discussão, avaliação e ajustes do projeto, uma vez que ao dar uma nova identidade à escola, deve atentar para a questão da qualidade de ensino nas suas dimensões técnica e política.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Violência pra quê?
O ano está começando
Pense o que você vai fazer
Para que o mundo vai se mobilizando
Quantas pessoas já foram destruídas pelas guerras?
O egoísmo, a cobiça e a ignorância.
Acabam com a esperança!
Quantas pessoas já morreram?
Quantas bombas já explodiram?
Quantos solos destruídos?
E nós ficamos parados?
Fingindo que nada vemos!
Está na hora de nos unirmos
Para não sermos metralhados!
Vamos pensar antes de falar
E falar com o coração
Com sinceridade e ação!
Precisamos salvar o mundo
E isso deve ser rápido
Por favor, eu peço
somos parte deste universo!
Thaís C. da Silva 01/01/09
O ano está começando
Pense o que você vai fazer
Para que o mundo vai se mobilizando
Quantas pessoas já foram destruídas pelas guerras?
O egoísmo, a cobiça e a ignorância.
Acabam com a esperança!
Quantas pessoas já morreram?
Quantas bombas já explodiram?
Quantos solos destruídos?
E nós ficamos parados?
Fingindo que nada vemos!
Está na hora de nos unirmos
Para não sermos metralhados!
Vamos pensar antes de falar
E falar com o coração
Com sinceridade e ação!
Precisamos salvar o mundo
E isso deve ser rápido
Por favor, eu peço
somos parte deste universo!
Thaís C. da Silva 01/01/09
Assinar:
Postagens (Atom)