"Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida. É fundamental a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática". Paulo Freire
sexta-feira, 25 de março de 2011
3 dicas para incentivar jovens a lerem os clássicos
Por Cynthia Costa
"Crianças e jovens adoram Harry Pottter e Crepúsculo. Veja como usar isso a favor da leitura, incentivando-os a ler obras clássicas
"Se o professor entender por que um livro é fenômeno entre os alunos, talvez ele possa mediar outras leituras que despertem o mesmo interesse"
Não adianta: para eles, há os livros "legais" e os livros "chatos", sendo estes últimos aqueles exigidos pelos professores. Ler com interesse e até compulsão, só os best-sellers, como os da série Harry Potter e Crepúsculo. São, em geral, livros estrangeiros amplamente divulgados por estratégias de marketing e que acabam virando filme, série de TV e até vídeo-game.
Mas ler é sempre bom, certo? Sim, como afirma a professora Wilma Maria Sampaio Lima, supervisora do 3º ao 7º ano do Colégio Rio Branco, de São Paulo: "Pela leitura, o homem conversa com o homem". No entanto, ler apenas narrativas superficiais e limitadas do ponto de vista linguístico pode ser pouco enriquecedor para a formação dos jovens. Isso não significa, porém, que pais e professores devam combater os best-sellers, pelo contrário. "Quem se coloca contra uma leitura querida pelos jovens pode perder a oportunidade de lhes mostrar outras leituras mais interessantes do ponto de vista estético", alerta a professora Juliana Loyola, do curso de Letras e da pós-graduação em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. "Nem que seja pelo valor mercadológico, já vale a pena. Esses livros dialogam com o jovem, ou porque mimetizam a velocidade da TV e da tela de cinema, ou porque abordam temas do universo dele. O problema é quando o leitor só tem contato com esse tipo de livro", completa.
Diante desse quadro, pais e professores podem seguir dois caminhos: incentivar jovens leitores a se interessarem também por uma literatura mais consistente e, ao mesmo tempo, aproveitar a leitura deles de best-sellers para abordar temas em casa e na escola.
Esta notícia foi publicada em 14/03/2011 na revista Educar para Crescer .
Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
Publicado no Portal Dia-a-Dia-Educação do Estado do Paraná
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário