segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O VALOR DOS PAIS

Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de

gerente de uma grande empresa.

Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última, tomando à última

decisão.

O diretor descobriu, através do currículo, que as suas realizações

acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à

pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse

pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?"

O jovem respondeu, "nenhuma".

O diretor perguntou, "Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades?" o

jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi

a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."

O diretor perguntou, "Onde trabalha a sua mãe?" - e o jovem respondeu:

"A minha mãe lava roupa."

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou

um par de mãos macias e perfeitas.

O diretor perguntou, "Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?" - o

jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e

lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa

do que eu."

O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e limpe

as mãos da sua mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã."

O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando

chegou em casa pediu, feliz, à mãe que o deixasse limpar as suas mãos.

A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e

mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe

enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe

estavam muito enrugadas e havia demasiadas contusões nas suas mãos.

Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com

água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que

lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões

nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência

acadêmica e o seu futuro.

Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as

restantes roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me,

o que fez e que aprendeu ontem em sua casa?"

O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe e ainda acabei de

lavar as roupas que sobraram."

O diretor pediu, "Por favor, diz-me o que sentiu."

O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe,

não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a

minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo

pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação

familiar."

O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero

recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que

conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas e uma

pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida.

Está contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos

seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e

como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis se

desenvolverá mentalmente e sempre se colocará em primeiro. Ignorando

os esforços dos seus pais e quando começar a trabalhar, assumirá que

todas as pessoas devem ouvi-lo e quando se tornar gerente, nunca saberá

o sofrimento dos seus empregados e sempre culpará os outros. Para este

tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem

sucedidas por um tempo, mas eventualmente não sentirão a sensação de

objetivo atingido. Irão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por

mais.

Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos

a destruir o nosso filho?

Pode-se deixar seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições,

aprender piano e ver televisão num grande TV em plasma. Mas quando

cortar a grama, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da

refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e

irmãs. Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto

não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque

o quer, é amar e ensinar como se deve ser. Quer que ele entenda que não

interessa o quão ricos os seus pais são, pois um dia ele irá

envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que

os seus filhos devem entender é apreciar o esforço e experiência da

dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros

para fazer as coisas.

Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?

O valor de nossos pais ...

Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li. Leitura

obrigatória para nós pais e, principalmente, para os filhos.

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