terça-feira, 13 de abril de 2010

CEM e as "pulserinhas do sexo"

Ao tomar conhecimento do que representam as "pulserinhas do sexo" e observar que alguns alunos estavam vindo à escola com elas, direção, pedagogas e professores do Colégio Estadual de Marmeleiro conversaram com os mesmos explicando-lhes que esses acessórios faziam parte de um jogo, cuja conotação era perigosa. Solicitou-se que não viessem à escola com elas, e que não as usassem no dia a dia, pois poderiam ser mal interpretados quanto a sua sexualidade, trazendo-lhes sérios problemas.
Na primeira assembleia com pais, no início de março, discutiu-se a questão e quais medidas seriam tomadas na escola, além de orientar os alunos.
Os pais concordaram que deveriam ser proibidas, e que eles também conversariam com os filhos como forma de esclarecimento e proteção.
Então, no Colégio Estadual de Marmeleiro passou-se a "proibir", mas não como forma de coibir o uso das pulseiras pelos alunos; houve o diálogo, a conversa individual e coletiva, sobre esse jogo nada inocente. Inclusive, a orientação estendeu-se à comunidade através do programa da escola na Rádio FM Cultura de Marmeleiro - Estadual Educa, e no mural da escola com textos informativos.
Acreditamos que, apenas proibir não adianta, pois trabalhamos com uma faixa etária que ama "quebrar" as regras da proibição, seja ela qual for.
Estamos fazendo nosso papel de educadores para que nossos alunos(e outros) não sofram nenhuma consequência com essa nova "modinha", como eles mesmos afirmam.
Entretanto, sabedouros da seriedade do assunto, que pode envolver a violência desde a sexual até a moral,continuamos o debate em sala de aula.
Alunos do Ensino Médio se preparam para discutir em seminário o tema e, logo após, repassar os conhecimentos aos de Ensino Fundamental.
Professora: Marina Niceia Cunha
Língua Portuguesa/Pedagoga

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