Ensinar alunos rebeldes e outros adjetivos é desafio diário para professores.
Alunos com carências afetivas – pais e mães não assumidos; a maioria está sob a responsabilidade das avós; mães solteiras ou descasadas; pais e mães que terceirizam os filhos; prostituição; pais e mães usuários de drogas; pais e mães não pais, não mães, não pais... crianças, adolescentes não crianças, não adolescentes, não jovens, não adultos... sociedade hipócrita que assiste aos vales que não valem o direito ao mínimo da dignidade humana. Apenas gotejam-lhes a boca esfaimada de leite e pão...
São esses os alunos das escolas - educados pela violência, desvelados de carinho, submetidos às contingências da pobreza qual delas possa se imaginar. Nasceram em recuperação. Poucas expectativas. Poucas respostas certas. Poucos sonhos. Pouco crédito.
E o que podemos fazer na escola por esses alunos?
A escola recupera defasagens de conteúdos, mas, quanto à defasagem de amor, de respeito, de integração na sociedade, de participação da família; e os direitos e os deveres?
Nesse contexto qual o papel do professor?
Será que professor competente é aquele que sabe administrar situações de rebeldias que se apresentam em sala de aula, sem esquecer a afetividade?
Será que nas escolas falta diálogo?
Como dialogar com àqueles que nos enfrentam?
O que fazer com àqueles que são execrados na sala de aula?
Será que o professor faz a diferença?
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