sexta-feira, 21 de maio de 2010

Poema de uma Profª à Santa Rita

Santa Rita,
tu que foste filha obediente, mulher sofredora e fiel a Jesus,
tu que foste modelo de vida para todas as famílias:
Abençoa nossas famílias e nossos amigos, os que trabalham comigo no Colégio Estadual de Marmeleiro – Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários.
Abençoa Santa Rita, nossos alunos, os pais e responsáveis de nossos alunos, e todos aqueles por quem somos obrigados a rezar, e dai-nos um coração justo e fraterno.
Abençoa - especialmente - os professores que dia a dia na sala de aula ensinam conhecimentos acadêmicos às crianças, aos adolescentes, aos jovens e adultos, mas, antes de tudo, o quanto é importante a vida que Deus nos deu.
Abençoa-nos, Santa Rita, para que na escola consigamos reverter a violência das palavras e das ações; a falta de perspectiva, o desânimo, as doenças, o descrédito, a ignorância, a submissão, a indiferença.
Abençoa-nos, Santa Rita, em momentos que, nós, professores não sabemos mais o que fazer, que atitudes tomar frente a tantas dificuldades que se nos apresentam diariamente nas escolas.
Santa Rita abençoa-nos mesmo assim, para que continuemos acreditar no valor de nossa profissão e que vale a pena acreditar no ser humano e nas verdades de Deus.
E que somos apenas um grãozinho de areia num universo desconhecido.
Obrigada, Santa Rita!
Profe Marina

"Santa Rita nasceu num pequeno povoado chamado Roccaporena, a 5 km de Cássia, bem no alto do montes Apeninos, na província da Úmbria".
Casou-se obrigada com Paolo di Ferdinando Mancini; não foi feliz porque o marido era violento e pervertido e batia nela. Sofreu espancada 18 anos.Teve dois filhos: Giovanni Tiago e Paolo Maria.
O marido morreu assassinado e os filhos também morreram.
Entretanto, sempre sonhara servir Jesus desde os 16 anos.Após a morte do marido e filhos ela dedicou-se a castidade, a oração e a prática da caridade...
Santa Rita de Cássia nasceu em 22 de maio de 1381.
Faleceu em 22 de maio de 1457.

"A MORTE DE SANTA RITA"

"Na última enfermidade, que durou quatro anos, veio visitá-la uma sua parenta; a Santa agradeceu-lhe a visita e, ao se despedir pediu:
- Vá à horta que fica perto de tua casa, por amor de Jesus, e traga-me uma rosa.
Era o mês de janeiro, quando os campos estão cobertos de neve e a vegetação morta. A parenta não deu crédito, pensando que a Santa delirasse; contudo, para ser agradável, se dispôs a atende-la, certa porém de que não encontraria rosa alguma. Rita percebeu suas dúvidas e lhe disse:
- Vá, não duvides.
Entrando na horta ela encontrou uma linda rosa. Cortou-a e levou à enferma; Rita pediu-lhe que voltasse à mesma horta e lhe trouxesse dois figos. Foram achados numa figueira que lá havia.
Esses fatos explicam o costume de se enfeitar a imagem da Santa com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas.
A Santa Igreja mesmo parece querer perpetuar o milagre das rosas, aprovando a Bênção das Rosas que se faz no dia da Festa ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos. A doença da Santa estava cada dia piorando e as dores tinham se tornado insuportáveis. Com orações e santas aspirações ela se preparou para receber os sacramentos e entre expressões de amor a Jesus e Maria sua alma se libertou dos vínculos que a prendiam à terra.

"Chegou o tempo, minhas queridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obrigação; com toda a minha alma vos peço perdão por todas as negligências e descuidos; reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte; rogo-vos tenhais piedade das minhas fragilidades; perdoai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma alcance a paz e a misericórdia da clemência divina..."

No convento só se ouviam os soluços das freiras. O rosto pálido da enferma começou a tomar viva cor: transformou-se de repente, voltando a recuperar a formosura dos anos juvenis. As freiras a contemplavam extasiadas. Ela abriu novamente os olhos e, olhando para as irmãs em volta com suavidade e doçura, disse-lhes que a esperavam os Santos, seus protetores, e acrescentou:

"Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor; observai a regra que haveis professado, venerai o nosso grande pai Santo Agostinho por nos ter dado nela um caminho real para a glória".

Este foi o seu testamento; e, levantando as mãos, assim prosseguia:

"Ficai com Deus, em paz e caridade fraterna"."

"Com 76 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Santa Rita em Cássia, no velho Convento das Agostinianas, no dia 22 de maio de 1457".

A história de Santa Rita em

http://adseda.sites.uol.com.br/adeseda.html - acessado 21.05.10

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