quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Poeta Aprendiz
Vinicius de Moraes/Toquinho

Ele era um menino
Valente e caprino
Um pequeno infante
Sadio e grimpante
Anos tinha dez
E asas nos pés
Com chumbo e bodoque
Era plic e ploc
O olhar verde gaio
Parecia um raio
Para tangerina
Pião ou menina
Seu corpo moreno
Vivia correndo
Pulava no escuro
Não importa que muro
Saltava de anjo
Melhor que marmanjo
E dava o mergulho
Sem fazer barulho
Em bola de meia
Jogando de meia-direita ou de ponta
Passava da conta
De tanto driblar

Amava era amar
Amava Leonor
Menina de cor
Amava as criadas
Varrendo as escadas
Amava as gurias
Da rua, vadias
Amava suas primas
Com beijos e rimas
Amava suas tias
De peles macias
Amava as artistas
Das cine-revistas
Amava a mulher
A mais não poder
Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita
Por isso sofria
De melancolia
Sonhando o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser




"A primeira versão de O poeta aprendiz foi escrita por Vinícius de Moraes em 1958, em Montevidéu, e incluída no livro Para viver um grande amor, de 1962. Anos depois, o poema viraria canção, na parceria com Toquinho".




Referências:
Organização de mural: bibliotecários - Cleusa e Lóris
Desenho com carvão: Lóris Beal
Fotos: Profª Marina
http://letras.cifras.com.br/vinicius-de-moraes/o-poeta-aprendiz - acesso:16.05.13
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40335: acesso:16.05.13

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Entrega de tablets para Professores do Ensino Médio
Chefe do Núcleo Regional  de Educação
Francisco Beltrão
Ozélia de Fátima  Nesi Lavina

"Os equipamentos são cedidos em comodato, durante todo o período que os profissionais permanecerem contratados pelo Estado do Paraná. 
Até o fim do projeto serão entregues 28.880 tablets  e 3.140 computadores interativos com lousa digital em todo o Paraná.
 No Núcleo Regional de Educação (NRE) de Francisco Beltrão, que abrange 20 municípios, serão 690 tablets e 180 computadores com lousas digitais para as escolas".





Fonte: http://www.nre.seed.pr.gov.br/franciscobeltrao/modules/noticias/article.php?storyid=926-acesso: 15.05.13
Fotos: Profª Marina Niceia Cunha

terça-feira, 14 de maio de 2013


Formatura online do Curso Técnico em Administração
 Data: 8 de abril de 2013.
Dependências do Colégio Estadual de Marmeleiro-Ensino Fundamental e Médio.
Modalidade a distância do IFPR (Instituto Federal do Paraná).
Número de alunos: 22.
3ª turma de formandos.
Parceria: (Secretaria de Estado da Educação e Instituto Federal do Paraná.
Tutor Presencia: Professor Elton Gehlen.
Após a formatura os alunos confraternizaram-se num jantar na Churrascaria Marmeleiro.







segunda-feira, 13 de maio de 2013

Primeiro FESC – Festival Estudantil da Canção 

O 1º Festival Estudantil da Canção é um evento dirigido exclusivamente aos estudantes matriculados na rede pública estadual de ensino, especificamente das escolas que compõem o Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão – PR. 
A primeira etapa, realizada pelo Colégio Estadual de Marmeleiro, aconteceu sexta-feira, 10 de maio de 2013



















Categoria 8º e 9º Ano

1ª Colocada a aluna: Sabrina Ferla Alencar

Categoria: Ens.Médio – EJA – Ens. Profissionalizante
1º Colocado o aluno: Ricardo A. Elicker Xavier
2ª Colocada a aluna: Ana Flávia Battisti



Lei Áurea - 13 de maio de 1888
Princesa Izabel

 "125 anos após a publicação da lei que extinguiu oficialmente a escravidão no Brasil, as marcas da população africana são significativas no Paraná.
Estima-se que de 4 milhões a 7 milhões de africanos atravessaram o Oceano Atlântico em navios negreiros. A imigração forçada obrigou os africanos a adotarem o Brasil como sua nação.
25,4% da população do Paraná é formada por pardo e 3,1%, por pretos(nomenclatura oficial), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE)".
Em Curitiba, não há como passear pelo centro histórico e não se lembrar dos negros."Todos os prédios da região foram construídos por braços negros, afirma Souza. Monumentos fazem menção ao passado e presente negro na capital do estado: a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, fundada por uma irmandade negra em 1737, o pelourinho da Praça Tiradentes e o antigo Largo da Fonte, construído na Praça Zacarias em homenagem ao mulato Zacarias de Góes e Vasconcelos - primeiro presidente da província do Paraná(1853-1855). A obra foi concluída em meados de 1871.
Há ainda a Praça Zumbi dos Palmares, em homenagem ao ícone da resistência à escravidão. No interior do estado como a Fazenda Capão Alto, m Castro, que abrigou uma comunidade de escravos no século 19. Isso para citar só alguns exemplos.(...)".

"Influências da cultura africana para a construção do Brasil"

"Música: Além do samba, outros ritmos também vieram da África, como maracatu e congada. Sem falar de instrumentos popularizados no país, como agogô, atabaque e berimbau.
Culinária: ingredientes como o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o feijão, o amendoim, o mel, a castanha, as ervas aromáticas e o azeite de dedê não eram conhecidos no Brasil antes da chegada dos africanos.
Idioma: As língua africanas exercem tanta influência no modo de falar do povo brasileiro que a nossa língua já é considerada diferente do português de Portugal.
Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana".
Referências: Jornal Gazeta do Povo. Curitiba, sábado, 11 de maio de 2013.p.12.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Homenagem ao Dia das Mães


"Comparar seu amor a estrelas, Olavo Bilac já poetizou:
“só quem ama pode ter ouvido capaz
de ouvir e de entender estrelas.”
Assemelhar seu amor a rosas,
Cartola já cantou: “as rosas não falam,
simplesmente as rosas exalam perfume”.
Reproduzir seu amor à voz que traduz
os sentimentos humanos, Nélson
Motta e Lulu Santos compuseram:
“cada voz que canta o amor não diz tudo
o que quer dizer”.
Mãe é estrela, rosa, voz, cuidado, ouvido,
satisfação, orientação, sabedoria,
compaixão, amor além
da medida, além das palavras existentes
na Língua Portuguesa".
Referências: e-mail da Secretaria Estadual de Educação

Origem do dia das mães

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872, pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, viva ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Referências: http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto026.shtml - acesso 09.05.13.

quarta-feira, 8 de maio de 2013


Atividade de leitura realizada no Colégio Estadual de Marmeleiro
Sacola de Leitura

            No ano letivo de 2013, a proposta de leitura da escola, no Ensino Fundamental, envolve a Equipe Pedagógica, Professores de Língua Portuguesa, alunos regentes de turma e a família.
            A atividade consiste na leitura de livros, revistas, jornais, gibis, a cartilha da família e um caderno para anotações.
            Esse material é organizado pela Equipe Pedagógica numa sacola e distribuído aos alunos. A mesma permanece quatro dias na casa dos alunos. Quando retorna à sala de aula, o aluno regente de turma recolhe e devolve no pedagógico que distribui a outros. Durante o processo a Professora de Língua Portuguesa incentiva a leitura e estabelece discussão sobre os textos lidos.
            A proposta teve início no ano letivo de 2012, com os sextos anos.
            Podem-se constatar os resultados positivos através de opiniões escritas de pais e alunos no caderno de anotações.
1. “Entendemos que os filhos têm vários deveres e os pais têm a obrigação de cobrar isso para o bem de seus próprios filhos”.
  “Parabéns pela iniciativa de incentivar a leitura de nossos filhos.”
            2. “Eu junto com minha família refletimos muito a cada texto e atividade. Achamos mais interessante a atividade da p. 57 e nela pudemos perceber o quanto os pais devem participar da vida dos filhos.
            “Também refletimos sobre o texto “Você está passando dos limites”. E chegamos à conclusão de que tem pessoas que passaram dos limites causando mortes e riscos até para a própria vida”.
           A proposta de leitura do Colégio Estadual de Marmeleiro abrange ainda todos os alunos e profissionais na Hora de Leitura. Toda semana através de cronograma realizam leitura durante uma aula, alternando cada semana o dia e a aula.
            O material de leitura é organizado antecipadamente pelos professores de acordo com a especificidade e necessidades dos alunos e da turma.
            Os funcionários fazem leitura em seus setores de trabalho.