Sertão Nordestino
Disciplina: Geografia
Professora: Adriana Gehlen
7A - Turno: matutino
Equipe:
Gustavo Gomes Scolari
João Vitor L. Locatelli
Matheus Dyeghon da Silva
Renato Damacena
Os alunos da Professora Adriana estudaram a Região Nordeste e as sub regiões. Após as representaram através de maquete.
O Nordeste é a Região brasileira que possui a
maior quantidade de estados, nove ao todo (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Sua extensão
territorial é de 1.554.257,0 Km2 e, conforme dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), abriga uma população de 53.081.950
habitantes.
Em razão das diferentes características físicas que
apresenta, a Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona
da mata, agreste e sertão. Compreender as peculiaridades das sub-regiões
nordestinas é de fundamental importância para a análise das relações sociais ali
estabelecidas, que refletem diretamente nas atividades econômicas
desenvolvidas.
Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza,
seca e outros problemas de ordem socioeconômica. No entanto, deve-se romper com
essas ideias preconceituosas, o estudo das sub-regiões proporciona uma análise
aprofundada sobre essa região tão rica em belezas naturais e manifestações
culturais.
Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o
sertão semiárido do Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do
Piauí. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus,
em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região
economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado
na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão,
cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.
Sertão – é uma
extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende
o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa
sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.
Os índices
de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A
vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região
e a única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens, é
aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas
como a de Sobradinho (BA). As maiores concentrações populacionais estão nos
vales dos rios Cariri e São Francisco. A principal atividade econômica é a
pecuária extensiva e de corte. Outras atividades desenvolvidas no Sertão são:
cultivo irrigado de frutas, flores, cana de açúcar, milho, feijão, algodão de
fibra longa (no Vale do Cariri, Ceará), extração de sal (litoral cearense e
potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas. A indústria baseia-se no polo
têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para o
desenvolvimento socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de
vida para sua população.
Agreste – corresponde à área de transição entre
o sertão semiárido e a zona da mata, úmida e cheia de brejos. Essa sub-região é
composta pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica nos trechos mais secos do
agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de
subsistência e a pecuária leiteira. Predominam as pequenas e médias propriedades
com o cultivo do algodão, do café e do sisal (planta da qual se extrai uma fibra
utilizada para fabricar tapetes, bolsas, cordas, etc.). Outro elemento de
destaque na economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem
multidões, como, por exemplo, as festas juninas.
Zona da Mata – também
conhecida como Litoral Continental, essa sub-região compreende uma faixa
litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do
Norte ao sul da Bahia. Apresenta a maior concentração populacional do Nordeste e
é a sub-região mais urbanizada. O clima é tropical úmido e o solo é fértil em
razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O
cultivo da cana de açúcar é a principal atividade econômica praticada na Zona da
Mata. Outras atividades econômicas desenvolvidas são: extração de petróleo, o
cultivo de cacau, café, frutas, fumo, lavoura de subsistência, significativa
industrialização, destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no
Rio Grande do Norte, além da atividade turística que atraí milhões de visitantes
para as belas praias nordestinas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em
Geografia
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/brasil/as-subregioes-nordeste.htm-acesso:17/09/13